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Os dois anos de atividade do Sábado Agroecológico, promovido pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento de Maricá, foram comemorados com uma edição especial neste sábado (02/09), na Praça Agroecológica de Araçatiba. A Feira da Agricultura Familiar que acontece sempre no primeiro sábado do mês, no entorno da praça, contou com um total de 43 expositores que venderam seus produtos naturais diretamente ao consumidor.
Outra atração foi uma palestra do projeto Morcegos na Praça, do Laboratório de Atrópodes Parasitas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O intuito era desmistificar o medo das pessoas sobre esses mamíferos e informar, inclusive, que existem leis de proteção para eles, mas também prevenir possíveis acidentes e transmissões de doenças.
A secretária Mariana Principe afirmou que um dos propósitos de sua pasta é levar o evento a outros bairros da cidade. “Estamos trabalhando nesse sentido para criar essa cultura também nos distritos. Aqui a feira já é uma tradição, tem pessoas que esperam pelo dia do evento para fazer suas compras. O melhor é que tudo que oferecemos é natural e sem atravessador, a pessoa compra direto de quem produz por um preço justo, de custo, vindo da agricultura familiar. Quem vier vai encontrar ainda produtos orgânicos e artesanato ecológico”, enumerou a titular da Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.
Feirantes celebram aniversário e agradecem
De fato, um bom público visitou esta edição especial da feira, que terminou no início da tarde. Mas quem celebrou mesmo o aniversário foram os feirantes, alguns expondo seus produtos desde a primeira edição, em 2021. Um deles é Luiz Rogério de Abreu, de 48 anos, que vende diferentes produtos saídos de seu sítio, que fica no bairro rural do Silvado.
“Essa feira é importante para nós porque, antes, a gente não tinha como escoar nossa produção e, muitas vezes, acabava doando para os vizinhos. Hoje temos uma clientela certa, que sempre nos procura aqui. Acho que a cidade precisa de mais agricultores reais expondo, mais gente ‘raiz’ na feira”, disse Rogério.
Entre os expositores, há também os que são fruto direto das palestras do Sábado Agroecológico, como a produtora Mônica Thevenard, de 54 anos. Ela produzia apenas mudas e, depois da instrução recebida, começou a trabalhar com a fermentação das plantas.
“Hoje nós vendemos doces, chás, conservas e outros itens que são fermentados. Aprendemos tudo nas palestras que assistimos e hoje essa é a nossa renda”, contou Mônica, que trabalha com o filho Lucas, que tem 21 anos e é estudante de Engenharia Agrícola da Universidade Federal Fluminense (UFF). “Hoje consigo entender o produtor e captar o problema dele para buscar uma solução. Tudo começou aqui, nessa feira”, declarou.
Foto: Katito Carvalho
Outra atração foi uma palestra do projeto Morcegos na Praça, do Laboratório de Atrópodes Parasitas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O intuito era desmistificar o medo das pessoas sobre esses mamíferos e informar, inclusive, que existem leis de proteção para eles, mas também prevenir possíveis acidentes e transmissões de doenças.
A secretária Mariana Principe afirmou que um dos propósitos de sua pasta é levar o evento a outros bairros da cidade. “Estamos trabalhando nesse sentido para criar essa cultura também nos distritos. Aqui a feira já é uma tradição, tem pessoas que esperam pelo dia do evento para fazer suas compras. O melhor é que tudo que oferecemos é natural e sem atravessador, a pessoa compra direto de quem produz por um preço justo, de custo, vindo da agricultura familiar. Quem vier vai encontrar ainda produtos orgânicos e artesanato ecológico”, enumerou a titular da Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.
Feirantes celebram aniversário e agradecem
De fato, um bom público visitou esta edição especial da feira, que terminou no início da tarde. Mas quem celebrou mesmo o aniversário foram os feirantes, alguns expondo seus produtos desde a primeira edição, em 2021. Um deles é Luiz Rogério de Abreu, de 48 anos, que vende diferentes produtos saídos de seu sítio, que fica no bairro rural do Silvado.
“Essa feira é importante para nós porque, antes, a gente não tinha como escoar nossa produção e, muitas vezes, acabava doando para os vizinhos. Hoje temos uma clientela certa, que sempre nos procura aqui. Acho que a cidade precisa de mais agricultores reais expondo, mais gente ‘raiz’ na feira”, disse Rogério.
Entre os expositores, há também os que são fruto direto das palestras do Sábado Agroecológico, como a produtora Mônica Thevenard, de 54 anos. Ela produzia apenas mudas e, depois da instrução recebida, começou a trabalhar com a fermentação das plantas.
“Hoje nós vendemos doces, chás, conservas e outros itens que são fermentados. Aprendemos tudo nas palestras que assistimos e hoje essa é a nossa renda”, contou Mônica, que trabalha com o filho Lucas, que tem 21 anos e é estudante de Engenharia Agrícola da Universidade Federal Fluminense (UFF). “Hoje consigo entender o produtor e captar o problema dele para buscar uma solução. Tudo começou aqui, nessa feira”, declarou.
Foto: Katito Carvalho
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