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Protesto em frente ao Carrefour onde João foi assassinado Foto: DIEGO VARA / REUTERS |
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois homens brancos, na noite desta quinta-feira (19), em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Segundo um amigo, ele trabalhava com o pai, numa empresa de solda de portão.
Leia, a seguir, a íntegra da nota:A violenta morte de João, às vésperas da data em que se comemora o Dia da Consciência Negra no Brasil, é um ato que evidencia as diversas dimensões do racismo e as desigualdades encontradas na estrutura social brasileira. Milhões de negras e negros continuam a ser vítimas de racismo, discriminação racial e intolerância, incluindo as suas formas mais cruéis e violentas. Dados oficiais apontam que a cada 100 homicídios no país, 75 são de pessoas negras. O debate sobre a eliminação do racismo e da discriminação racial é, portanto, urgente e necessário, envolvendo todas e todos os agentes da sociedade, inclusive o setor privado.
A proibição da discriminação racial está consagrada em todos os principais instrumentos internacionais de direitos humanos e também na legislação brasileira. A ONU Brasil insta as autoridades brasileiras a garantirem a plena e célere investigação do caso e clama por punição adequada dos responsáveis, por reparação integral a familiares da vítima e pela adoção de medidas que previnam que situações semelhantes se repitam. Convida também toda a sociedade brasileira, a partir da Campanha Vidas Negras, a participar ativamente da construção de uma sociedade igualitária e livre do racismo.
Vidas negras importam e não podem ser deixadas para trás."
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A equipe do Jornal também lamenta, profondamente a morte brutal de João, assim, como todas outras, que de forma desnecessária acontecem em nosso País.
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