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Para o menino que improvisava apresentações em cima de uma caixa d’água em Orobó (PE), a mais de 2.000 km do Rio de Janeiro, conquistar um espaço como ator contratado na capital fluminense parecia algo distante — mas nunca impossível. Após 15 anos de uma trajetória marcada por desafios, Douglas Oliver encontrou no projeto social do Centro Cultural Moral da História o impulso e reconhecimento que precisava para transformar sua paixão pela arte em profissão.
"Quando cheguei no Rio, o nordestino ainda era muito estereotipado. Ouvi de pessoas influentes no mercado que eu não teria oportunidade porque eu 'era feio', 'tinha muito sotaque'... foram jogando minha autoestima para baixo e eu fiquei me questionando", relembra Douglas.
A paixão pelo palco nasceu ainda na infância, em um lugar onde nem teatro existia. "Eu queria repetir tudo o que via na televisão. Eu encenava para minha família em cima de uma caixa d’água e dizia aos meus pais que queria ir para o Rio. Minha mãe respondia: ‘É impossível, não sei nem por onde começar’. Eu ligava para as emissoras pedindo uma chance", conta.
Aos 17 anos, reuniu toda sua coragem, pegou o que tinha e foi morar no Rio de Janeiro. "Quando cheguei na cidade, dei de cara com a realidade: cursos caríssimos e falta de acesso. Os poucos cursos gratuitos que eu encontrava eu fui entrando para me especializar." Enquanto o sonho não dava retorno financeiro, o menino trabalhava em "bicos" para se manter: vendedor de loja, atendente de lanchonete, entregador de quentinha, animador de festa, boneco vivo e até duende ajudante de papai noel.
Foi em 2024 que Douglas viu uma nova porta se abrir: participou das oficinas gratuitas de teatro e interpretação para TV do Centro Cultural Moral da História. Poucos meses depois, foi o primeiro aluno contratado para integrar a recém-criada companhia. "Vi no jornal que as inscrições estavam abertas e mergulhei de cabeça. Além da técnica que a gente aprende, o diferencial foi o acolhimento. A humanidade da equipe me saltou aos olhos. Eles me abraçaram de uma forma que me senti em casa", disse Douglas.
Na companhia do Centro Cultural Moral da História, além de ser remunerado, Douglas conta com um acompanhamento completo e gratuito de gestão de carreira. Esse suporte multidisciplinar abrange desde a capacitação técnica — com aulas de construção de personagens, expressão corporal, voz e dicção — até o desenvolvimento de portfólio, orientação profissional e inserção em produções teatrais e audiovisuais.
As oficinas são uma realização do Centro Cultural Moral da História com patrocínio da Secretaria de Integração Metropolitana da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do projeto Integra Rio. “Todo projeto desenvolvido com políticas públicas voltadas para a sociedade e que atende a ponta é motivo de muito orgulho, porque sabemos da capacidade que tem de transformar vidas. O Integra Rio contempla justamente isso: o desenvolvimento da cultura, do esporte, da música... Temos muito prazer em desenvolver essa parceria e ver os frutos que ela tem gerado”, afirmou o secretário de Integração Metropolitana, Luis Santos, o Índio.
"Quando cheguei no Rio, o nordestino ainda era muito estereotipado. Ouvi de pessoas influentes no mercado que eu não teria oportunidade porque eu 'era feio', 'tinha muito sotaque'... foram jogando minha autoestima para baixo e eu fiquei me questionando", relembra Douglas.
A paixão pelo palco nasceu ainda na infância, em um lugar onde nem teatro existia. "Eu queria repetir tudo o que via na televisão. Eu encenava para minha família em cima de uma caixa d’água e dizia aos meus pais que queria ir para o Rio. Minha mãe respondia: ‘É impossível, não sei nem por onde começar’. Eu ligava para as emissoras pedindo uma chance", conta.
Aos 17 anos, reuniu toda sua coragem, pegou o que tinha e foi morar no Rio de Janeiro. "Quando cheguei na cidade, dei de cara com a realidade: cursos caríssimos e falta de acesso. Os poucos cursos gratuitos que eu encontrava eu fui entrando para me especializar." Enquanto o sonho não dava retorno financeiro, o menino trabalhava em "bicos" para se manter: vendedor de loja, atendente de lanchonete, entregador de quentinha, animador de festa, boneco vivo e até duende ajudante de papai noel.
Foi em 2024 que Douglas viu uma nova porta se abrir: participou das oficinas gratuitas de teatro e interpretação para TV do Centro Cultural Moral da História. Poucos meses depois, foi o primeiro aluno contratado para integrar a recém-criada companhia. "Vi no jornal que as inscrições estavam abertas e mergulhei de cabeça. Além da técnica que a gente aprende, o diferencial foi o acolhimento. A humanidade da equipe me saltou aos olhos. Eles me abraçaram de uma forma que me senti em casa", disse Douglas.
Na companhia do Centro Cultural Moral da História, além de ser remunerado, Douglas conta com um acompanhamento completo e gratuito de gestão de carreira. Esse suporte multidisciplinar abrange desde a capacitação técnica — com aulas de construção de personagens, expressão corporal, voz e dicção — até o desenvolvimento de portfólio, orientação profissional e inserção em produções teatrais e audiovisuais.
As oficinas são uma realização do Centro Cultural Moral da História com patrocínio da Secretaria de Integração Metropolitana da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do projeto Integra Rio. “Todo projeto desenvolvido com políticas públicas voltadas para a sociedade e que atende a ponta é motivo de muito orgulho, porque sabemos da capacidade que tem de transformar vidas. O Integra Rio contempla justamente isso: o desenvolvimento da cultura, do esporte, da música... Temos muito prazer em desenvolver essa parceria e ver os frutos que ela tem gerado”, afirmou o secretário de Integração Metropolitana, Luis Santos, o Índio.
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