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O espetáculo teatral “Onde fica a curva?” está de volta ao Rio de Janeiro, após uma temporada de sucesso no Sesc Copacabana. O espetáculo estará em cartaz durante três semanas, de 06 a 23 de junho, de quinta a domingo no Teatro Domingos de Oliveira localizado no Planetário da Gávea, que fica na Avenida Padre Leonel Franca, 240, na Gávea.
A peça se passa em um vestiário de uma fábrica. É neste local onde duas mulheres se encontram imersas em um ambiente marcado pela constante pressão e vigilância. Elas enfrentam longas jornadas, incertezas sobre o futuro e a necessidade de se adaptar às recorrentes mudanças da empresa. Apesar de suas personalidades e trajetórias distintas, essas mulheres compartilham experiências, anseios e alegrias, oferecendo uma à outra um raro alívio em meio a tantas tensões. Essa relação se torna um refúgio onde encontram coragem para enfrentar as adversidades e exigências do mundo contemporâneo, proporcionando assim pontos de conexão e afeto que desencadeiam significativas transformações em suas vidas.
A trama teve como inspiração o conto “Alertas, mas sem alarme” de Shaun Tan. Nele, moradores de uma cidade recebem do governo um míssil que deve ser cuidado, cada um inventa à sua maneira novas serventias para a traquitana bélica. Trata-se de um lugar fantástico e análogo à realidade atual.
A estética cênica tem características do “Realismo Fantástico” que configura uma visão realista alinhada ao universo onírico da fantasia, a narrativa construída estimula o espectador a refletir sobre o automatismo sistemático e a possibilidade de mudar a realidade que vivemos. Sobretudo, é um resgate à capacidade do ser humano de sonhar e se afetar pela vida todos os dias.
“Como todos sabemos, curva é um substantivo feminino, que permite muitas interpretações além de seu sentido óbvio. No presente caso, talvez seja lícito supor que a palavra possa ser entendida como um desvio, uma tentativa de alterar uma realidade massacrante e a partir desta ruptura conferir um novo sentido à vida. Tal suposição é decorrente de algumas questões levantadas pelas personagens: "Já parou pra pensar pra onde vai o que a gente constrói? Quem se beneficia? Quem lucra e quem perde? Quem é o alvo? Pra quem a gente realmente trabalha?””. Tais perguntas jamais são respondidas concretamente, o que constitui uma sábia decisão da autora. Sim, pois seja o que for que a dita fábrica produza - e ainda que, supostamente, possam ser armas - o essencial diz respeito aos breves e sucessivos momentos em que a atividade mecânica das personagens dá lugar a uma progressiva necessidade de mútuo conhecimento, de exposição de anseios e fragilidades, de compartilhamento de emoções há muito represadas” - trecho da crítica teatral escrita pelo pesquisador e professor Lionel Fischer
FICHA TÉCNICA:
Direção: Nina da Costa Reis
Texto: Carolina Lavigne
Elenco: Catarina Dall'orto e Michele Cosendey / Mag Pastori
Colaboração artística: Miwa Yanagizawa
Diretora Assistente e Preparadora Corporal: Julianna Firme
Cenário: Julia Marina e Mag Pastori
Figurino: Tiago Ribeiro
Iluminação: João Gioia
Assistente de iluminação: Arthur Calazans
Operação de Luz: Daniella Rougemont
Trilha Sonora: Transbordo Produções – Augusto Feres e Paulo Beto
Operação de som: Pedro Yudi
Direção de Produção: Catarina Dall’orto
Coordenação de Produção: Vanessa Greff
Assistente de produção: Mel Schocair
Designer Gráfico: Marcio de Andrade
Coordenação Mídias Digitais: Mila Ramos
Assessoria de Imprensa: Comunicar Assessoria
Voz em Off: Alexandre Paz
Gestão Administrativa e Financeira: Luiza Carino
Idealização: Catarina Dall'orto e Michele Cosendey
SERVIÇO:
Espetáculo: Onde fica a curva?
Local: Teatro Domingos de Oliveira
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 - Gávea/ RJ
Temporada: 06 a 23 de junho
Horários: quintas, sextas e sábados às 20h e domingos às 19h
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$40 inteira / R$20 meia
A trama teve como inspiração o conto “Alertas, mas sem alarme” de Shaun Tan. Nele, moradores de uma cidade recebem do governo um míssil que deve ser cuidado, cada um inventa à sua maneira novas serventias para a traquitana bélica. Trata-se de um lugar fantástico e análogo à realidade atual.
A estética cênica tem características do “Realismo Fantástico” que configura uma visão realista alinhada ao universo onírico da fantasia, a narrativa construída estimula o espectador a refletir sobre o automatismo sistemático e a possibilidade de mudar a realidade que vivemos. Sobretudo, é um resgate à capacidade do ser humano de sonhar e se afetar pela vida todos os dias.
“Como todos sabemos, curva é um substantivo feminino, que permite muitas interpretações além de seu sentido óbvio. No presente caso, talvez seja lícito supor que a palavra possa ser entendida como um desvio, uma tentativa de alterar uma realidade massacrante e a partir desta ruptura conferir um novo sentido à vida. Tal suposição é decorrente de algumas questões levantadas pelas personagens: "Já parou pra pensar pra onde vai o que a gente constrói? Quem se beneficia? Quem lucra e quem perde? Quem é o alvo? Pra quem a gente realmente trabalha?””. Tais perguntas jamais são respondidas concretamente, o que constitui uma sábia decisão da autora. Sim, pois seja o que for que a dita fábrica produza - e ainda que, supostamente, possam ser armas - o essencial diz respeito aos breves e sucessivos momentos em que a atividade mecânica das personagens dá lugar a uma progressiva necessidade de mútuo conhecimento, de exposição de anseios e fragilidades, de compartilhamento de emoções há muito represadas” - trecho da crítica teatral escrita pelo pesquisador e professor Lionel Fischer
FICHA TÉCNICA:
Direção: Nina da Costa Reis
Texto: Carolina Lavigne
Elenco: Catarina Dall'orto e Michele Cosendey / Mag Pastori
Colaboração artística: Miwa Yanagizawa
Diretora Assistente e Preparadora Corporal: Julianna Firme
Cenário: Julia Marina e Mag Pastori
Figurino: Tiago Ribeiro
Iluminação: João Gioia
Assistente de iluminação: Arthur Calazans
Operação de Luz: Daniella Rougemont
Trilha Sonora: Transbordo Produções – Augusto Feres e Paulo Beto
Operação de som: Pedro Yudi
Direção de Produção: Catarina Dall’orto
Coordenação de Produção: Vanessa Greff
Assistente de produção: Mel Schocair
Designer Gráfico: Marcio de Andrade
Coordenação Mídias Digitais: Mila Ramos
Assessoria de Imprensa: Comunicar Assessoria
Voz em Off: Alexandre Paz
Gestão Administrativa e Financeira: Luiza Carino
Idealização: Catarina Dall'orto e Michele Cosendey
Espetáculo: Onde fica a curva?
Local: Teatro Domingos de Oliveira
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 - Gávea/ RJ
Temporada: 06 a 23 de junho
Horários: quintas, sextas e sábados às 20h e domingos às 19h
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$40 inteira / R$20 meia
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