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A Prefeitura de Maricá iniciou nesta sexta-feira (07/07) o seminário “Sua Casa, Nosso Sonho”, um espaço de diálogos e trocas de experiências entre especialistas, líderes comunitários, autoridades locais e moradores dos condomínios Minha Casa Minha Vida. No sábado e domingo, dias 8 e 9 de julho, o evento com palestras, discussões em grupos e intervenções culturais acontece nos residenciais de Itaipuaçu e Inoã. O objetivo é fortalecer a união e a participação ativa da comunidade na construção de um futuro melhor para todos.
Na cerimônia de abertura, no Cine Henfil, no Centro, os convidados assistiram a um vídeo sobre a experiência da Comuna 13, maior favela de Medellín, na Colômbia. Urbanizada, graças a iniciativa pública, aliada à ação dos próprios moradores.
O prefeito Fabiano Horta destacou que a cidade que constrói a Renda Básica de Cidadania, o acesso ao ensino superior, que protege socialmente os seus informais, que garante o direito do transporte como um valor fundamental para cada cidadão e cidadã não pode ficar paralisada diante do que ocorre nas periferias da cidade.
“É preciso olhar para o Minha Casa Minha Vida de maneira muito concreta, como construção daquilo que a gente, objetivamente, pode potencializar e fazer nascer enquanto poder público. Não podemos aceitar o uso da força e violência como método de coerção, daqueles que fazem o Brasil acontecer. É preciso que a gente construa coletivamente, junto às favelas e aos condomínios do Minha Casa Minha Vida, esse senso tão importante de humanidade. Esse é o desafio que propomos e que Medellín já enfrentou e transformou em realidade”, declarou Fabiano.
Criador da frente parlamentar de defesa das favelas e das periferias no Congresso Nacional, o deputado federal Washington Quaquá disse que é preciso reunir a comunidade do Minha Casa Minha Vida e garantir oportunidades aos jovens para que não sejam assediados pelo crime organizado.
“Precisamos ouvir as pessoas e ver qual é a solução. Temos como saber quantas mulheres fazem bolos, quantos lidam com tecnologia e agregar as pessoas em cooperativas, colocando o Banco Mumbuca para emprestar dinheiro, o ICTIM para qualificar. Enfim, nós temos como transformar os condomínios do Minha Casa Minha Vida, numa potência e vamos usar a experiência de Medellín”, ressaltou Quaquá.
Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Cidadã de Recife (PE), falou sobre as periferias da cidade pernambucana que melhoraram após a implantação de unidades do Centro Comunitário de Paz e que projetos como este podem mudar a realidade do Minha Casa Minha Vida.
“Aprendemos com Medellin a como disponibilizar equipamentos públicos que pudessem levar cultura, mediação de conflito, esporte e lazer. Esses centros comunitários estão transformando a periferia de Recife”, ressaltou Murilo.
Jorge Melguizo, ex-secretário de Cultura Cidadã e Desenvolvimento Social de Medellín, ressaltou a modificação da Comuna 13, maior favela do mundo, localizada na Colômbia. A gestão pública que assumiu a cidade em 2002 e construiu parques, praças e bibliotecas que oportunizou diferentes visões de crescimento para sua população dando além de educação, o respeito e cuidado necessários para a implantação de uma nova cultura.
Também participaram da abertura o vice-prefeito licenciado e secretário de Economia Solidária e Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Diego Zeidan; Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP; Cielo Maria, líder da Fundação Oásis Urbano, em Medellín; Kenedy Alessandro, da Favela do Terê - G10 Favelas; vereador Hadesh; a presidente do Banco Mumbuca, Manuela Mello; o secretário de Ordem Pública e Gestão de Gabinete Institucional, Julio Cesar Veras, e Carol Souza, do Favela.Ong.
O seminário é organizado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa das Favelas e Respeito à Dignidade dos seus Moradores e com o apoio da Central Única das Favelas (Cufa), do Favela.Ong, secretarias municipais de Cultura, Turismo, Economia Solidária e de Participação Popular e Direitos Humanos. Pelo ICTIM também participam as incubadoras inovação social em Cultura e Mumbuca Futuro.
Programação no fim de semana
No sábado (8) e domingo (9), acontecem grupos de escuta e discussão com os moradores dos condomínios de Itaipuaçu e Inoã. Os temas abordados incluirão experiências e vivências em favelas, os ensinamentos de Medellín, a transformação do Minha Casa, Minha Vida em Maricá, cultura e lazer, economia e desenvolvimento, espaço e território. Além disso, o movimento cultural Ruasia realizará intervenções culturais durante o evento.
No domingo, será feito um passeio com os convidados pelos pontos simbólicos do município, como o Banco Mumbuca, a Casa de Cultura de Direitos, o projeto "Sim, Eu Posso!", o Hospital Municipal Che Guevara e os condomínios do Minha Casa, Minha Vida.
Sábado (08/07) – Residencial Carlos Marighella (Itaipuaçu)
10h – Grupos de escuta e discussão na quadra do Setor C
Espaço 1: Experiências e vivências: projetos e soluções nas favelas do Brasil. Convidados Preto Zezé e Celso Athayde.
Espaço 2: Experiências e vivências: o que Medellin tem a nos ensinar? Convidados Jorge Melguizo: O social do urbanismo social / Cielo Maria: Os exemplos de sucesso concretizados em Medellín / Murilo Cavalcanti: Desafios e possibilidades.
Espaço 3: Como transformar o Minha Casa Minha Vida em Maricá? Refletindo sobre os desafios e potencialidades na reestruturação da habitação popular em Maricá. Convidados: Ruasia e MPJ. Tópicos abordados: Cultura e Lazer, Economia e Desenvolvimento, Espaço e Território.
Domingo (09/07) – Residencial Carlos Alberto Soares de Freitas (Inoã)
10h – Grupos de escuta e discussão na quadra do Setor C
Espaço 1: Experiências e vivências: projetos e soluções nas favelas do Brasil. Convidados Preto Zezé e Celso Athayde.
Espaço 2: Experiências e vivências: o que Medellin tem a nos ensinar? Convidados Jorge Melguizo: O social do urbanismo social / Cielo Maria: Os exemplos de sucesso concretizados em Medellín / Murilo Cavalcanti: Desafios e possibilidades.
Espaço 3: Como transformar o Minha Casa Minha Vida em Maricá? Refletindo sobre os desafios e potencialidades na reestruturação da habitação popular em Maricá. Convidados: Ruasia e MPJ. Tópicos abordados: Cultura e Lazer, Economia e Desenvolvimento, Espaço e Território.
Na cerimônia de abertura, no Cine Henfil, no Centro, os convidados assistiram a um vídeo sobre a experiência da Comuna 13, maior favela de Medellín, na Colômbia. Urbanizada, graças a iniciativa pública, aliada à ação dos próprios moradores.
O prefeito Fabiano Horta destacou que a cidade que constrói a Renda Básica de Cidadania, o acesso ao ensino superior, que protege socialmente os seus informais, que garante o direito do transporte como um valor fundamental para cada cidadão e cidadã não pode ficar paralisada diante do que ocorre nas periferias da cidade.
“É preciso olhar para o Minha Casa Minha Vida de maneira muito concreta, como construção daquilo que a gente, objetivamente, pode potencializar e fazer nascer enquanto poder público. Não podemos aceitar o uso da força e violência como método de coerção, daqueles que fazem o Brasil acontecer. É preciso que a gente construa coletivamente, junto às favelas e aos condomínios do Minha Casa Minha Vida, esse senso tão importante de humanidade. Esse é o desafio que propomos e que Medellín já enfrentou e transformou em realidade”, declarou Fabiano.
Criador da frente parlamentar de defesa das favelas e das periferias no Congresso Nacional, o deputado federal Washington Quaquá disse que é preciso reunir a comunidade do Minha Casa Minha Vida e garantir oportunidades aos jovens para que não sejam assediados pelo crime organizado.
“Precisamos ouvir as pessoas e ver qual é a solução. Temos como saber quantas mulheres fazem bolos, quantos lidam com tecnologia e agregar as pessoas em cooperativas, colocando o Banco Mumbuca para emprestar dinheiro, o ICTIM para qualificar. Enfim, nós temos como transformar os condomínios do Minha Casa Minha Vida, numa potência e vamos usar a experiência de Medellín”, ressaltou Quaquá.
Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Cidadã de Recife (PE), falou sobre as periferias da cidade pernambucana que melhoraram após a implantação de unidades do Centro Comunitário de Paz e que projetos como este podem mudar a realidade do Minha Casa Minha Vida.
“Aprendemos com Medellin a como disponibilizar equipamentos públicos que pudessem levar cultura, mediação de conflito, esporte e lazer. Esses centros comunitários estão transformando a periferia de Recife”, ressaltou Murilo.
Jorge Melguizo, ex-secretário de Cultura Cidadã e Desenvolvimento Social de Medellín, ressaltou a modificação da Comuna 13, maior favela do mundo, localizada na Colômbia. A gestão pública que assumiu a cidade em 2002 e construiu parques, praças e bibliotecas que oportunizou diferentes visões de crescimento para sua população dando além de educação, o respeito e cuidado necessários para a implantação de uma nova cultura.
Também participaram da abertura o vice-prefeito licenciado e secretário de Economia Solidária e Desenvolvimento do Rio de Janeiro, Diego Zeidan; Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP; Cielo Maria, líder da Fundação Oásis Urbano, em Medellín; Kenedy Alessandro, da Favela do Terê - G10 Favelas; vereador Hadesh; a presidente do Banco Mumbuca, Manuela Mello; o secretário de Ordem Pública e Gestão de Gabinete Institucional, Julio Cesar Veras, e Carol Souza, do Favela.Ong.
O seminário é organizado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa das Favelas e Respeito à Dignidade dos seus Moradores e com o apoio da Central Única das Favelas (Cufa), do Favela.Ong, secretarias municipais de Cultura, Turismo, Economia Solidária e de Participação Popular e Direitos Humanos. Pelo ICTIM também participam as incubadoras inovação social em Cultura e Mumbuca Futuro.
Programação no fim de semana
No sábado (8) e domingo (9), acontecem grupos de escuta e discussão com os moradores dos condomínios de Itaipuaçu e Inoã. Os temas abordados incluirão experiências e vivências em favelas, os ensinamentos de Medellín, a transformação do Minha Casa, Minha Vida em Maricá, cultura e lazer, economia e desenvolvimento, espaço e território. Além disso, o movimento cultural Ruasia realizará intervenções culturais durante o evento.
No domingo, será feito um passeio com os convidados pelos pontos simbólicos do município, como o Banco Mumbuca, a Casa de Cultura de Direitos, o projeto "Sim, Eu Posso!", o Hospital Municipal Che Guevara e os condomínios do Minha Casa, Minha Vida.
Sábado (08/07) – Residencial Carlos Marighella (Itaipuaçu)
10h – Grupos de escuta e discussão na quadra do Setor C
Espaço 1: Experiências e vivências: projetos e soluções nas favelas do Brasil. Convidados Preto Zezé e Celso Athayde.
Espaço 2: Experiências e vivências: o que Medellin tem a nos ensinar? Convidados Jorge Melguizo: O social do urbanismo social / Cielo Maria: Os exemplos de sucesso concretizados em Medellín / Murilo Cavalcanti: Desafios e possibilidades.
Espaço 3: Como transformar o Minha Casa Minha Vida em Maricá? Refletindo sobre os desafios e potencialidades na reestruturação da habitação popular em Maricá. Convidados: Ruasia e MPJ. Tópicos abordados: Cultura e Lazer, Economia e Desenvolvimento, Espaço e Território.
Domingo (09/07) – Residencial Carlos Alberto Soares de Freitas (Inoã)
10h – Grupos de escuta e discussão na quadra do Setor C
Espaço 1: Experiências e vivências: projetos e soluções nas favelas do Brasil. Convidados Preto Zezé e Celso Athayde.
Espaço 2: Experiências e vivências: o que Medellin tem a nos ensinar? Convidados Jorge Melguizo: O social do urbanismo social / Cielo Maria: Os exemplos de sucesso concretizados em Medellín / Murilo Cavalcanti: Desafios e possibilidades.
Espaço 3: Como transformar o Minha Casa Minha Vida em Maricá? Refletindo sobre os desafios e potencialidades na reestruturação da habitação popular em Maricá. Convidados: Ruasia e MPJ. Tópicos abordados: Cultura e Lazer, Economia e Desenvolvimento, Espaço e Território.
Foto: Anselmo Mourão
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