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 E você, de que maneira acha que os bebês de todo o mundo conseguem adquirir a capacidade tanto de compreender quanto de produzir a língua (ou as línguas) que é falada ao redor deles?




Para tentar compreender a aquisição da fala dos bebês, a aluna de Letras, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Daniela de Albuquerque, fez essa pergunta para 15 pessoas e concluiu sua pesquisa para seu trabalho de conclusão do curso de Linguística II, ministrada pelo Professor Doutor Eduardo Kennedy, analisando as três teorias ensinadas em sala de aula. São elas, behaviorista, sociointeracionistas ou inatistas, a partir das respostas dadas.

Foram entrevistadas pessoas entre 19 e 48 anos - uma pessoa não quis dizer a idade - 73,3% eram do sexo masculino e 26,7% do sexo feminino. A escolaridade na sua maioria era do ensino superior completo e incompleto e diversas profissões como, professores, servidores públicos, até um rapaz do exército americano.

As respostas para referida pergunta, foram variadas e muitas até curiosas, mas a maioria disse que era pelo aprendizado, behaviorista, por estímulos, ensinamentos de seus pais. “Se desde pequeno estimularmos o bebê a conversar e nos fazer entender”, explanou a fotógrafa Emanuele.

Algumas pessoas até falaram sobre signos e neuroplasticidade. “Associação entre sons e signos”, disse Enzo. Já Ariana, acredita que a aquisição da fala seja “através de anos de Input dos adultos falando e da neuroplasticidade deles”.

Veja no quadro abaixo as idades:


Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Idade. Número de respostas: 15 respostas.

Sobre as teorias

TEORIA BEHAVIORISTA – Segundo Vicente Martins, a teoria behaviorista da linguagem de B. F. Skinner assume que o processo de aprendizagem consiste em uma cadeia de reforço estímulo-resposta. O ambiente fornece os estímulos, os estímulos linguísticos, e a criança fornece as respostas. A criança, segundo essa teoria, durante o processo de aquisição da linguagem, é recompensada ou reforçada em sua produção pelos adultos que a cercam.

TEORIA INATISTA – Segundo Paulina Lira, a concepção inatista da aquisição da linguagem surgiu em meados da década de 1950, com os estudos sobre gramática gerativa, empreendidos por Noam Chomsky. Chomsky postula que a faculdade da linguagem é exclusiva de nossa espécie e está inscrita na própria herança genética dos seres humanos. Nascemos programados para falar, assim como para ter braços e pernas, ou para atingir a puberdade. A influência do ambiente seria secundária.

TEORIA SOCIOINTERACIONISTA – consiste na interação da criança com o meio que vive. Aprende a linguagem através da interação com outras pessoas.

 

Por: Marisol Carvalho/ Imagem: Internet

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