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A chuva constante que atinge o Rio desde o início da madrugada de hoje dia 11/12, causou estragos, problemas nos transportes e deixou ruas alagadas. O Centro de Operações Rio informou que a Bacia de Jacarepaguá e a Baia de Guanabara entraram em estágio de alerta na manhã. Até o início da manhã desta quarta, moradores de 45 comunidades do Rio tiveram que deixar suas casas por causa do risco de desmoronamento.
A Via Binário, na Zona Portuária, a Rua São Francisco Xavier, na Zona Norte, e a Avenida Borges de Medeiros, na Zona Sul, estavam com bolsões de água por volta das 6h. A Avenida Maracanã, no sentido Zona Norte, chegou a ser interditada em função de alagamentos. Por volta das 7h, a via foi liberada ao trânsito.
A Avenida Haddock Lobo está com bolsões de água na altura da Avenida Campos Sales. Na Eurico Rabelo, os motoristas também enfrentam pontos de alagamento.
Bairros mais atingidos
De acordo com o Alerta Rio, os bairros mais atingidos pelas chuvas em uma hora foram Tanque (62 mm), Piedade (60 mm), Anchieta (59 mm), Madureira (55 mm) e Irajá (50 mm). Os registros foram feitos entre as 5h e 6h. Segundo Pedro Junqueira, a preocupação das equipes com a chuva desta quarta é diferente da manifestada na semana anterior. "Está sendo mais extensa. Quando é mais alongada, a preocupação é com as comunidades, para evitar os deslizamentos", explica.
Bombeiros do quartel de Guadalupe foram acionados para um desabamento no número 50 da Rua Leni Liberato da Silva, em Anchieta. Uma pessoa foi socorrida, e os bombeiros seguem em trabalho de buscas nos escombros. Outra residência desabou na Rua Euclides Roxo, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O imóvel fica no número 368, onde os bombeiros buscam vítimas.
Um ônibus ficou ilhado na Avenida dos Democráticos, em Olaria, no Subúrbio do Rio, próximo à Linha Amarela. Bombeiros do quartel de Ramos foram ao local para resgatar os passageiros. Não há informações sobre feridos.
Bairros sem luz
Trechos de pelo menos seis bairros do Rio ficaram sem energia, de acordo com o Centro de Operações. São eles: Recreio dos Bandeirantes, Guaratiba e Jacarepaguá, na Zona Oeste; São Francisco Xavier, na Zona Norte; Manguinhos e Inhaúma, no Subúrbio.
Por causa disso, muito sinais de trânsito estavam desligados. Um cruzamento que preocupava o Centro de Operações, por volta das 8h, era o das ruas São Francisco Xavier e Barão de Mesquita.
Estado de alerta
As bacias da Baía de Guanabara e de Jacarepaguá estavam em estado de alerta por volta das 8h, de acordo com o Alerta Rio. Esse é o terceiro nível em uma escala de quatro, e indica possibilidade de chuva forte e deslizamentos nas próximas horas.
Já as bacias da Zona Sul e Sepetiba estavam estado de atenção. Até as 8h, nenhum rio da cidade havia transbordado, de acordo com o chefe executivo do Centro de Operações, Pedro Junqueira. "O Rio Maracanã chegou a ficar bem alto e desceu. Não chegou a transbordar", explica.
Inaugurada em outubro, Via Binário ficou alagada
A Via Binário, inaugurada em outubro, ficou alagada nesta manhã. Sobre os transtornos na região, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, afirmou que a drenagem faz parte do sistema como um todo e admitiu que, até 2016, é possível que aconteçam problemas de drenagem da água da chuva na via. "Aquela região está toda em obras ainda. O sistema de drenagem ainda não foi inaugurado.”
O prefeito ressaltou que a informação pode ser uma arma importante para evitar mortes. “Esse é um problema antigo do Rio. A gente está fazendo muito reassentamento, muita obra de contenção. Mas ainda vai demorar muito tempo e a gente vai ter, por muito tempo, pessoas morando em áreas de risco. O que a gente pode fazer é evitar mortes, com o sistema funcionando bem.”
Sobre os constantes alagamentos da região da Radial Oeste, Paes afirmou que o desvio do Rio Joana pode ajudar a minimizar o problema. O prefeito completou afirmando que o Piscinão da Praça da Bandeira, que deve ser inaugurado até o final do ano, deve diminuir as enchentes na área, mas não resolver completamente o problema.
Paes afirma, ainda, que essas obras da região da Grande Tijuca ainda podem demorar. “São obras complexas, de infraestrutura, que não devem ficar prontas logo.”
Segundo o prefeito, a cidade tem problemas graves em relação ao escoamento de água da chuva. “O Rio de Janeiro é uma cidade frágil sob esse aspecto, até por sua configuração geográfica. Fora os problemas de infraestrutura que tem.”
A Via Binário, na Zona Portuária, a Rua São Francisco Xavier, na Zona Norte, e a Avenida Borges de Medeiros, na Zona Sul, estavam com bolsões de água por volta das 6h. A Avenida Maracanã, no sentido Zona Norte, chegou a ser interditada em função de alagamentos. Por volta das 7h, a via foi liberada ao trânsito.
A Avenida Haddock Lobo está com bolsões de água na altura da Avenida Campos Sales. Na Eurico Rabelo, os motoristas também enfrentam pontos de alagamento.
A Avenida Brasil teve a pista lateral sentido Zona Oeste interditada, na altura do Caju, devido a um bolsão de água na via, mas foi liberada por volta das 10h40. Ambos os sentidos da via apresentavam retenção, de acordo com o Centro de Operações, nesse horário. A pista central, que também esteve interditada, foi liberada.
Bairros mais atingidos
De acordo com o Alerta Rio, os bairros mais atingidos pelas chuvas em uma hora foram Tanque (62 mm), Piedade (60 mm), Anchieta (59 mm), Madureira (55 mm) e Irajá (50 mm). Os registros foram feitos entre as 5h e 6h. Segundo Pedro Junqueira, a preocupação das equipes com a chuva desta quarta é diferente da manifestada na semana anterior. "Está sendo mais extensa. Quando é mais alongada, a preocupação é com as comunidades, para evitar os deslizamentos", explica.
Bombeiros do quartel de Guadalupe foram acionados para um desabamento no número 50 da Rua Leni Liberato da Silva, em Anchieta. Uma pessoa foi socorrida, e os bombeiros seguem em trabalho de buscas nos escombros. Outra residência desabou na Rua Euclides Roxo, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O imóvel fica no número 368, onde os bombeiros buscam vítimas.
Um ônibus ficou ilhado na Avenida dos Democráticos, em Olaria, no Subúrbio do Rio, próximo à Linha Amarela. Bombeiros do quartel de Ramos foram ao local para resgatar os passageiros. Não há informações sobre feridos.
Bairros sem luz
Trechos de pelo menos seis bairros do Rio ficaram sem energia, de acordo com o Centro de Operações. São eles: Recreio dos Bandeirantes, Guaratiba e Jacarepaguá, na Zona Oeste; São Francisco Xavier, na Zona Norte; Manguinhos e Inhaúma, no Subúrbio.
Por causa disso, muito sinais de trânsito estavam desligados. Um cruzamento que preocupava o Centro de Operações, por volta das 8h, era o das ruas São Francisco Xavier e Barão de Mesquita.
Estado de alerta
As bacias da Baía de Guanabara e de Jacarepaguá estavam em estado de alerta por volta das 8h, de acordo com o Alerta Rio. Esse é o terceiro nível em uma escala de quatro, e indica possibilidade de chuva forte e deslizamentos nas próximas horas.
Já as bacias da Zona Sul e Sepetiba estavam estado de atenção. Até as 8h, nenhum rio da cidade havia transbordado, de acordo com o chefe executivo do Centro de Operações, Pedro Junqueira. "O Rio Maracanã chegou a ficar bem alto e desceu. Não chegou a transbordar", explica.
Inaugurada em outubro, Via Binário ficou alagada
A Via Binário, inaugurada em outubro, ficou alagada nesta manhã. Sobre os transtornos na região, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, afirmou que a drenagem faz parte do sistema como um todo e admitiu que, até 2016, é possível que aconteçam problemas de drenagem da água da chuva na via. "Aquela região está toda em obras ainda. O sistema de drenagem ainda não foi inaugurado.”
O prefeito ressaltou que a informação pode ser uma arma importante para evitar mortes. “Esse é um problema antigo do Rio. A gente está fazendo muito reassentamento, muita obra de contenção. Mas ainda vai demorar muito tempo e a gente vai ter, por muito tempo, pessoas morando em áreas de risco. O que a gente pode fazer é evitar mortes, com o sistema funcionando bem.”
Sobre os constantes alagamentos da região da Radial Oeste, Paes afirmou que o desvio do Rio Joana pode ajudar a minimizar o problema. O prefeito completou afirmando que o Piscinão da Praça da Bandeira, que deve ser inaugurado até o final do ano, deve diminuir as enchentes na área, mas não resolver completamente o problema.
Paes afirma, ainda, que essas obras da região da Grande Tijuca ainda podem demorar. “São obras complexas, de infraestrutura, que não devem ficar prontas logo.”
Segundo o prefeito, a cidade tem problemas graves em relação ao escoamento de água da chuva. “O Rio de Janeiro é uma cidade frágil sob esse aspecto, até por sua configuração geográfica. Fora os problemas de infraestrutura que tem.”
G1 Rio
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