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Amarildo e outros 3.600 desaparecidos em 2013 - Vamos Ajudar!

“Tem dias que acordo achando que a Priscila está morta. Em outros, tenho a esperança de que o telefone vai tocar com minha filha do outro lado da linha.”
- Jovita Vieira Belfort, mãe de Priscila Belfort

Amigo do Rio,

Priscila, irmã do lutador do UFC Vitor Belfort, desapareceu em 9 de janeiro de 2004. Ao longo dos últimos 9 anos, sua mãe, familiares e amigos buscam seu paradeiro. Infelizmente, o caso de Priscila não é único e, pelo contrário, faz parte de um número inaceitável de desaparecimentos. Mais de 3.600 pessoas sumiram no Estado do Rio apenas no primeiro semestre de 2013. Destas, 1.500 moravam na capital. E, apesar disso, o Rio não tem uma delegacia especializada na localização de pessoas desaparecidas!
Nessa estatística alarmante está o caso do pedreiro Amarildo Souza Lima. Ele seria "só mais um Silva", como diz o rap, não fosse os milhares de cariocas que chamaram a atenção da imprensa e pressionaram a Polícia a dar uma solução ao caso. Semana passada, 10 policiais foram indiciados pelo desaparecimento e presos preventivamente. Agora, quando a questão está na mídia, temos a chance de aumentar a pressão para a criação definitiva dessa delegacia especializada e impedir que o Governo continue tratando casos como o da Priscila e do Amarildo como incidentes isolados.
A Rede Meu Rio e a ONG Rio de Paz apoiam a iniciativa de Jovita Belfort. Junte sua voz a essa exigência e pressione agora:

http://bit.ly/pdpdesaparecidos

As delegacias especializadas em localizar pessoas desaparecidas já são realidade em cidades como São Paulo, Vitória e Belo Horizonte. Na capital mineira, onde a delegacia existe há mais de 20 anos, os números são positivos. Entre 2006 e janeiro de 2012, foram esclarecidos 9.554 casos, cerca de 80% dos 12.173 notificados em todo o Estado de Minas.

Aqui no Rio, a investigação do sumiço de Amarildo foi conduzida inicialmente pela 15ª DP (Gávea). Depois de 15 dias, o caso foi enviado à divisão de homicídios. Se tivéssemos um setor especializado em desaparecimentos - com policiais, peritos e técnicos exclusivos -, o desfecho dos milhares de casos seria mais rápido.

Pressione já! http://bit.ly/pdpdesaparecidos

Outro ponto importante é que as estatísticas sobre desaparecimento não são confiáveis por falta de atualização constante. Assim, junto com a delegacia, um banco de dados estatístico precisa ser criado e mantido para o acompanhamento e desfecho de todos os casos.

Vamos pressionar a chefe da Polícia, delegada Martha Rocha, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame e o governador Sérgio Cabral para a criação de uma delegacia especializada em pessoas desaparecidas e de um banco de dados estatísticos atualizado. Este é o primeiro passo para mudar essa triste realidade.

http://bit.ly/pdpdesaparecidos

Por um Rio cada vez mais lindo,
João Mauro e toda a equipe da Rede Meu Rio

Referências:

http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/201307totalestado.pdf

http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/aproximadamente-80-das-pessoas-desaparecidas-em-minas-sao-encontradas/

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