Começa o pagamento da 2ª parcela do Pé-de-Meia

Pré candidato a vereador em Maricá é assassinado

Mistério e informações desencontradas cercam o assassinato do engenheiro e empresário Ismar do Nascimento Souza, 41 anos, morto com três tiros na nuca dentro de um carro, em local ermo, no bairro Aldeia da Prata, em Itaboraí, entre o fim da noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. Ele era pré-candidato a vereador em Maricá.
De acordo com familiares, Ismar saiu do Estaleiro Verolme, em Niterói, na sexta-feira à noite, e seguiu para Itaboraí para levar um casal de amigos em casa, entre eles, Aline Barbosa, 23 anos, que se identificou como sócia dele na empresa INS, prestadora de serviços para o estaleiro.
Aline contou que ela, Ismar e outro colega deixaram o estaleiro entre entre 7h e 7h30 e seguiram direto para Itaboraí.
“Pegamos engarrafamento, mas chegamos bem. Primeiro fomos até a casa do nosso amigo e depois ele me deixou na porta da minha casa. Em seguida, ele seguiria de volta para Niterói. No dia seguinte fomos informados dessa tragédia”, disse Aline.
A amiga revelou que Ismar parecia estar adivinhando a morte. Ele teria brincado com a amiga, insinuando que a morte dele estava próxima.

Assalto - A atual mulher da vítima, Saura Graciele, disse que Ismar não reagiria a um assalto. Para ela, é difícil acreditar que tenha mesmo ocorrido um assalto.
“Conheço-o muito bem e sei que não reagiria a um assalto”, disse, chorando, Graciele, no início da tarde de ontem, no Instituto Médico Legal de Itaboraí. Ismar tinha projetos também de atuar na Amazônia, no próximo ano.

Separado - Segundo familiares, Ismar estava separado da primeira mulher, com quem tem uma filha de 14 anos, e morava há três anos com Saura Graciele de Farias, 24 anos, assistente de administração da Engineering S/A Serviços Técnicos, onde ele trabalhava desde o início do ano, quando foi contratado.
Ismar morava com Saura na Ilha da Conceição, em Niterói, mas passava os fins de semana em Maricá, onde o casal tinha uma casa.
Na Engineering S/A Serviços Técnicos, também prestadora de serviços para o Estaleiro Verolme, em Niterói, Ismar era supervisor e, segundo os parentes, o terceiro homem mais importante da empresa, que tinha diversos projetos, um deles com prazo de entrega para 5 de dezembro.
Esse, segundo os amigos, era um dos motivos do nervosismo demonstrado nos últimos dias.
“Ele andava bastante abatido e demonstrava preocupação”, disse a amiga e sócia, Aline Barbosa. Segundo ela, Ismar também estava preocupado com a filha, que precisa de cuidados especiais.

Investigações - A polícia ainda não tem elementos para desvendar o crime. A hipótese de assalto está sendo investigada. Contudo, agentes da 71ª DP (Itaboraí) não descartam outras possibilidades.

Jornal O São Gonçalo

Comentários