Prefeito entrega à Câmara dos Vereadores pedido de legalização das vans

O prefeito Washington Quaquá entregou pessoalmente à Câmara dos Vereadores, nesta quarta-feira (31.08), um pedido de legalização imediata para o transporte alternativo no município, após receber manifestação de apoio por parte dos motoristas de vans em frente ao prédio da prefeitura. Eles foram recebidos no gabinete do prefeito e fizeram questão de acompanhá-lo até a casa parlamentar.
Com o apoio de Quaquá, a expectativa dos cooperativados em obter uma resposta a favor da legalização é grande.
“A Secretaria de Transporte da cidade nos dá todo o apoio porque sabe que a população depende do nosso trabalho. Desde o primeiro dia do Governo Quaquá, percebemos que poderíamos trabalhar em paz. É só o que a gente quer. E acredito que os vereadores também serão sensíveis a nossa reivindicação”, diz Alexander Vasconcellos, presidente da Cooperativa Municipal de Transporte Alternativo de Maricá (COOMUTRAM).
Atualmente, cerca de 50 carros fazem quatro linhas: Santa Paula-Inoã; Recanto-Inoã; Rua 126-Itaipuaçu (via Estrada dos Cajueiros) e Cordeirinho-Centro.
Romero de Almeida, que percorre o trajeto via Cajueiros e trabalha há 10 anos no transporte alternativo, espera “a melhora do que já está melhor”. Ele lembra a legalização dos mototáxis, dos pontos de táxis e a permissão das entradas das vans intermunicipais na cidade como fortes precedentes a favor do pedido entregue hoje aos vereadores.
O prefeito, por sua vez, não vê empecilhos para legalizar a atividade: “Eu permito que as vans circulem porque as empresas não têm condições de atender a população a contento e elas sabem disso. Então, vamos legalizar o que, na prática, já existe”, sugere Quaquá, igualmente confiante numa posição favorável por parte dos parlamentares.
Luiz Fernando Campos, no entanto, motorista da linha Santa Paula há 14 anos, se mostra mais desconfiado: “Cabeça de vereador é uma incógnita. Pela frente, diz que sim, que está junto com a nossa luta mas, por trás da cortina, vota contra. De qualquer forma, o que sei é que, desde que Quaquá entrou, estou trabalhando tranqüilo e assim quero continuar. Se possível, dentro da legalidade.”

Secom Maricá - Valéria Vianna

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