FÃS SE MOBILIZAM PARA APOIAR GIANECCHINI

"Gianecchini, meu filho se curou do câncer. Não perca a fé. Não se abale. A partir de agora será um leão a cada dia". O conselho é da dona de casa Angela Simões, de 55 anos. Ela como ninguém conhece a luta contra o diagnóstico da doença. Além de apoiar o filho na batalha contra um linfoma, Angela também superou, há um ano e meio, um câncer de mama.
Diante da notícia do adiamento do início da quimioterapia do ator Reynaldo Gianecchini, fãs que venceram a doença deixaram mensagens de carinho para o galã, diagnosticado com um linfoma de células T — mais raro e agressivo que o tipo B (que corresponde a 80% desse tipo de câncer). O ator, internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, chegou a colocar um catéter para aplicação de medicamento na quarta-feira, mas teve a quimioterapia adiada pela segunda vez por determinação da oncologista Yana Novis, que cuida do linfoma — a primeira suspensão aconteceu na segunda-feira, por causa de uma infecção na garganta. Não se sabe quando o tratamento será iniciado.
Pessoas que venceram luta semelhante à travada pelo ator garantem que a forma com que o paciente encara o tratamento influi nas chances de cura. É o caso do bacharel em direito Heitor Simões, filho de Angela, que teve um cancer não Hodgkin diagnosticado em 2005.
— Não perdi o bom humor, nem abandonei minhas atividades, como o trabalho e as saídas com amigos, pelo contrário, procurei intensificar a vida social. Viajava e continuava indo à praia nos fins de semana — conta Heitor.
Quatro anos depois, a mãe, Angela, enfrentou a doença:
— Eu reagi bem e tive que me comportar da mesma forma que meu filho. Eu pensava: ‘Se ele, sendo mais jovem do que eu, não fraquejou, também não posso fraquejar’.

Tratamento agressivo

Para Rony Schaffel, médico do serviço de Hematologia do Hospital Universitário Clementino Fraga, da UFRJ, Gianecchini pode estar com o estado de saúde debilitado, o que justificaria a internação por 19 dias:
— Geralmente, o paciente não fica muito tempo internado. Uma das coisas que complicam o tratamento é a avaliação de como o corpo da pessoa está. Para ser submetido à quimioterapia, o paciente deve estar em boas condições de saúde.

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