As três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Câmara Municipal de Maricá, que investigam denúncias de irregularidades na Secretaria de Obras, reiniciarão na próxima segunda-feira, às 14 horas, os depoimentos dos acusados de envolvimento no caso, que são os ex-secretários de Obras, Celso Cabral e Arthur Billé e o atual titular do cargo, Paulo Delgado; servidores da Secretaria e os responsáveis por duas usinas de asfalto e uma empresa de venda de peças para máquinas usadas em obras.
As comissões foram instaladas em 24 de fevereiro e têm prazo de 180 dias para apresentar relatório final. O presidente das três comissões é o vereador Uiltinho Viana (PSB) e o relator é Paulo Maurício Duarte de Carvalho (PDT), os dois, oposicionistas ao governo municipal.
“Vamos colher de dois a três depoimentos por semana. A Prefeitura comprou asfalto e peças para máquinas para serem usadas em obras que não foram realizadas. Houve ainda superfaturamento. As novas CPIs são baseadas em denúncias de Tiago Rangel, ex-subsecretário de Urbanismo, e Ricardo Ferreira, ex-secretário de Transportes”, contou Duarte.
“A Prefeitura pagou R$ 4,2 milhões para recapear menos de 500 metros da Estrada de Itaipuaçu, que tem 15 quilômetros. O PADEM (Plano de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios) tinha liberado R$ 7,2 milhões para a obra. A Prefeitura, através da Secretaria de Obras tinha pago à Engebio em 2009 R$ 4 milhões para a operação Tapa-Buracos na cidade, mas isso não foi feito.
O Fluminense
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