Emissário do Comperj não vai poluir Itaipuaçu, garante Carlos Minc

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, garantiu na manhã desta sexta-feira (28/1) que não haverá qualquer despejo de resíduos industriais em frente à praia de Itaipuaçu, em Maricá, sem que haja um rigoroso estudo sobre a plena viabilidade do projeto. Em entrevista concedida à rádio Band News FM, o secretário afirmou de forma veemente que não são verdadeiras as informações que circulam sobre os efeitos da instalação do emissário submarino do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que deverá passar pela cidade no final de seus 41 quilômetros de extensão.

“Isso é uma coisa completamente infundada. Não existe qualquer possibilidade de uma licença para um projeto dessa magnitude que venha ameaçar locais como Maricá ou qualquer outro no estado”, disse Minc durante a entrevista ao jornalista Ricardo Boechat. Ele garantiu ainda que esse e outros empreendimentos são acompanhados por órgãos de referência no estado como a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“O que já houve foi uma licença prévia para o Comperj como um todo. Toda a instalação do empreendimento estará condicionada ao que determina esse primeiro documento”, reforçou Minc.
Acordo – A parceria para a instalação do emissário do Comperj em Maricá foi firmada entre a prefeitura e a Petrobras em agosto passado. Todo o processo está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Projetos Especiais. De acordo com o projeto, o trecho final dos dutos cortaria a cidade entre os bairros de Cassorotiba e Itaipuaçu, avançando dois quilômetros dentro do mar, sem a necessidade de desapropriações de imóveis.
De acordo coma secretária Luciana Andrade, os efluentes industriais vão chegar ao mar depois de passarem pelo chamado tratamento terciário, onde a água antes utilizada no processo de produção é purificada com o triplo da filtragem dos dejetos.
“O impacto na área será mínimo, pois a própria salinidade da água vai cuidar de neutralizar qualquer possível efeito de resíduos químicos, que será quase nenhum”, afirmou ela.

Texto: Sérgio Renato - Secom Maricá
 
Nota da Editora: Será que com o passar do tempo, isso não influenciará, no habitat das espécies existentes naquela área ?

Comentários

  1. O que o sr: secretário de meio ambiente propõe é de certo um poluidor nato futurista, mas devo concordar que algo tem que ser feito, pois tudo que é construido pelas mãos do homem é extremamente destruidor "o homem constroi para a sua propia destruição".
    Eles estão contando com a natureza para compactuar a neutralizar a demanda de dejetos poluidores que serão despejados nesta area, portanto o risco é eminente de poluição sim. O mais engraçado é que os politicos fazem as coisas despreocupadamente,e ao meu ver de interesse própio.
    Vejam meus amigos criticos:
    Hoje a cedae já esta implantando o sistema de água para itaipuaçu, mas eu vejo, já que estamos falando do emissario, porque não, como prioridade não foi implantado o sistema de saneamento de esgoto pois eu entenderia que isso seria uma partida de interesse publico e de ajuda aos nossos manancias; já que estamos falando de meio ambiente, que suportariam mais alguns anos até um novo politico entrar com a água.
    Mais já que o valor é menor e pelo que se vê os canos de água é só para fins politicos a dar cano mais uma vez na população.
    Em resumo, receberemos em nossas prais dejetos de outros lugares e de origens duvidosa que de certo vai afetar a nossa fauna marinha que já anda lá em profundezas inalcansaveis, e temos que engolir as palavras do secretário que já vem com o discurso pronto e todas as leis incumbidas de proteger as arbitrariedades politicas e de interesses politicos, visto que ocorreu com o vazamento de oleo e que gerou trastorno para todos que dependem da fauna marinha e devemos nos banhar em riscos a beira mar e em contra partida ainda querem dividir com outros estados o que seria de direito somente de quem produz já que se dizem donos então devemos dizer que toda a prdução nos estados deveria ser dividida em partes iguais para todos. Em nosso caso o petroleo vai ocasionar um impacto em nossas praias e no final a população da orla prejudicada enquanto quem não produz fica de camarote recebendo o que não é de direito.Ao contrário nós em itaipuaçu receberemos o que não produzimos, dejetos industriais e muito mais que vem junto e ainda sofreremos impactos que comprometem a vida a beira mar e principalmente a vida marinha e em troca querem nos adoçar com canos d'agua que tera efeitos drásticos no futuro de itaipuaçu.
    Estamos de olho.

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