Agentes do Inea retiram carcaças de automóveis do Caminho de Darwin

Após diversas denúncias e tentativas frustradas de conseguir a cooperação de autoridades locais, no dia 4/, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) promoveu a remoção de cinco carros queimados que foram abandonados no percurso do Caminho de Darwin, na Serra da Tiririca.

Resgatado há menos de dois anos com o objetivo de que seu pontencial turístico fosse explorado, o local não tem a devida manutenção desde o fim da reforma. E veículos roubados têm sido abandonados na área.
A ação de recolhimento dos carros estava para ser realizada há mais de um mês. Mas, segundo o chefe do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Fernando Matias, a operação só aconteceu por meio de uma parceria do parque com uma empresa privada pois teria havido dificuldades em obter a cooperação da iniciativa pública.
“E a máquina da empresa particular utilizada retirou três veículos do lado de Niterói e outros dois do lado de Maricá”, afirma.
Matias reclama ainda da falta de segurança no percurso de Darwin. Segundo o administrador, a área do parque é muito vasta e não há pessoal o suficiente, nem condições logísticas, para que se possa fazer rondas noturnas frequentes no local.
“Estamos tentando uma parceria com o 12º Batalhão. Nosso maior problema é a insegurança no período da noite”, ressalta.
O comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar não foi encontrado para comentar o assunto. As prefeituras de Niterói e Maricá, até o fechamento desta edição, não se posicionaram a respeito dos pedidos do parque para que as carcaças fossem retiradas.


O Fluminense

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