Começa o pagamento da 2ª parcela do Pé-de-Meia

Um Dia Fora de Casa (parte 1)

Dia 14 de agosto de 2010, 10:00 no seguimento de diversos processos de insatisfação popular com a atual gestão, iniciou-se a reunião que tem como meta buscar o cumprimento dos anseios comuns aos cidadãos Maricaenses através da possível viabilização de três objetivos distintos:


1. Agregar, contextualizar e acionar Ato Popular para deposição da atual gestão municipal junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.

2. Instaurar um Plano de Contingência Mediante a morosidade da justiça, tendo como base a criação de equipe multidisciplinar, transparente e suprapartidária para espelhada na experiência de tantos outros municípios.

3. O impedimento da candidatura para Deputada Estadual da atual Primeira Dama da Cidade juntando comprovações caso se verifique/comprove infração das leis eleitorais, por entender-se que como esposa do atual prefeito nada tem a contribuir no cargo pretendido.

Fica bastante claro que existem muitos indignados, mas poucos se mobilizam. É certo que todo movimento inicia-se com pouca adesão, mas é preciso entender que mesmo de maneira inadvertida ou subconsciente:
“SE NÃO FAZ PARTE DA SOLUÇÃO, CERTAMENTE FAZ PARTE DO PROBLEMA”Se não buscamos soluções seja por medo de perder a autonomias, temermos ser repreendidos e coagidos por políticos e governo, alimentarmos com dinheiro de venda de votos, nossas vaidades nos impeçam de unir forças, mesmo quando os objetivos individuais não sejam os mesmos, se os anseios coletivos não nos hegemonizam, nos calamos quando solicitados posicionamentos, ou quando nos omitimos nos silêncios das instituições, somos parte do problema sim!
Muitas pessoas criticam meu posicionamento transparente nas eventuais e duras palavras usadas, mas ao nos vermos muitas vezes inseridos e alimentando um sistema corrupto, incompetente e destrutivo que vivenciamos hoje por todos os bairros da cidade, é assustador sermos cúmplices e mesmo que inconscientes realimentarmos sua sustentabilidade.
É triste constatarmos nosso desamparo institucional, mas é importantíssimo entendermos que o silêncio, a omissão e até mesmo os pactos são uma forma de corrupção, ter em mente o posicionamento destes contra nossas reivindicações e sendo assim contribuindo para tantos agraves por todo o município, é justamente neste sentimento em que o governo se apóia e conta para sua defesa, nem que seja o “tempo ganho”, a sobrevida para um novo embate, mas que infelizmente para nossa população significa mortes, desespero, indignação entre tantos outros sentimentos relacionados à condição de sobrevivência.
Viva cada posicionamento, (individuais, coletivos e/ou institucionais) verbais, por escrito ou mesmo ignorados, mas viva seus posicionamentos e os mantenha até que encontre uma justificativa plausível para abrir mão dos mesmos!
Já sabemos de todos os problemas aqui instalados e alguns posicionamentos, mas ainda nos resta saber: Os partidos, os candidatos e coligações, qual seu posicionamento? Porque não intercedem aos seus superiores a nosso favor? Não falo de fazer comícios ou promessas, quero saber de interlocução com maior apoio político de nossos anseios e necessidades. Pois de outra forma nada conseguiremos e que fique bem claro que não é uma troca de favores e sim o exercício do principio básico da simbiose entre a política estabelecida e a população, que neste caso deveria ter a oposição a seu lado e não a tem.
Ninguém busca um herói, mas sim representantes que possamos identificar a legitimidade da causa e empatia, pois antes de tudo todos nós somos moradores de Maricá. Não haverá desvio de interesses de nossas intenções se conseguimos unir divergências partidárias através de problemas comuns entre si e ainda iguais aos nossos, onde o que nos torna iguais são: Moramos, Vivemos e Queremos uma Maricá próspera, por tanto não sejamos bairristas.
Será nossa maior comprovação de êxito o momento em que a gestão se renderá aos amigos e inimigos, por acima de tudo e todos, e internamente todos os partidos intervirem articulando na consolidação da busca da implantação de uma estratégia de contingência emergencial na Cidade. Inclusive atento para as pessoas realmente crédulas da doutrina de seu atual partido, mas que efetivamente discorde do que hoje acontece aqui e busque mudanças através de seu diretório e lute para mudar sua base, procure inclusive superiores sem buscar novos refúgios, outros sistemas, lute pelo que acredita.
A pluralidade de pensamentos, idéias, afinidades, crenças e tantas outras tornam qualquer ação, legítimas quando a referência é comunitária, saímos dos preciosismos e partimos para a democracia, pois nela estamos fundamentados no Estado Democrático de Direito. Sem falar no processo de revitalização da credibilidade da profissão de políticos de carreira sem que estes sejam marginalizados, da triagem dos políticos em gestão e maiores exigências e compromissos aos novos futuros candidatos mediante a nova mentalidade política local e gerencial eletiva representativa.
Os dois itens subseqüentes na pauta são importantes, mas só farei uma observação ao último:

Conforme na Constituição Brasileira, é direito político de qualquer cidadão brasileiro eleger e/ou ser eleito, então é direito constitucional qualquer cidadã se candidatar inclusive a Deputada Estadual como no item três, assim como é nosso direito incondicional e dever cívico não votar em candidatos dos partidos que contribuem diretamente para a atual situação de calamidade deste município, pois sabemos que a sua omissão não servirá de esconderijo, mas teremos a certeza que estes indivíduos estarão contribuindo para a falta de prosperidade e devidamente engajados e posicionados nesse sentido. Não sendo solução, será problema!
O evento de maior volume ainda não tem data agendada, mas tão logo firmada informaremos e anunciaremos com antecedência. E, aproveito para informar que ocorrerá neste mesmo dia (25 de agosto, quarta-feira), às 18:30 na ACEIM (Rua Ribeiro de Almeida, 36 – Centro, Ao Lado do Boticário, frente ao Banco Itaú) para captação de voluntários em grupos de trabalhos para continuidade dos atos públicos, mobilizações cívicas em nossa Cidade e formalização de denúncias.



Ana Paula de Carvalho, Brasileira, cidadã Maricaense e nunca desisto!

www.civilidade.com.br

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