Índios vão acertar documentos

O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro promove, hoje, uma ação social para retificação dos documentos dos índios que vivem na aldeia Tekoa MBoy-Ty, em Camboinhas, Niterói. Em uma conquista inédita da Defensoria Pública, os índios passam a ser registrados com o nome tupi guarani antes do nome em português. A ação acontece das 13h às 16h.

Desde fevereiro de 2009, o Nudedh entrou com ação, na qual foi pedido o direito ao nome indígena no começo da sua certidão, mantendo suas características culturais e sociais para esses povos, obtendo êxito na demanda.
Agora, na certidão de nascimento, consta o direito dos índios de registrar seu primeiro nome em tupi guarani. Antigamente, o primeiro nome era, obrigatoriamente, em português e somente a partir do segundo nome que este poderia ser em sua língua nativa.
Essa conquista significa que estão sendo respeitados os direitos das minorias étnicas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) reconheceu esse direito dos indígenas e convocou o Nudedh para dar prosseguimento à expedição dos novos registros, uma vez que alguns índios da aldeia já estão com as certidões de nascimento atualizadas com as novas disposições de nome, graças a ações anteriores do núcleo. Hoje, o restante da tribo será contemplado com o benefício, uma forma de levar a cidadania para esse povo, que poderá comprovar e reafirmar sua descendência no papel.

O São Gonçalo

Nota da editora: Esses são os índios, que no começo do mandato, o prefeito de Maricá queria trazê-los para Itaipuaçu, ou para um outro lugar. Bem, fez um estardalhaço a toa. Agora nem se fala nos índios coitados..... Deve ser que, ele não tinha "nada" para fazer e inventou essa história de índios para "encher linguiça", como dizem.

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