- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Um ataque a tiros na noite da última quinta-feira (31) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, resultou na morte de um menino de três anos e deixou sua mãe, de 37, ferida na cabeça. O caso, que chocou a população, reforça um dado alarmante: a violência armada continua a fazer vítimas entre as crianças da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
O crime ocorreu no bairro Parque Fluminense. Segundo as investigações iniciais, o alvo dos criminosos seria o tio da criança, um policial militar reformado, que estava com a família no momento do ataque. A morte do menino de três anos é a segunda de uma criança neste ano na Grande Rio.
Violência contra crianças: um cenário que se repete
O levantamento do Instituto Fogo Cruzado para 2025 já aponta um cenário preocupante. Onze crianças, com idades entre 0 e 11 anos, foram baleadas na região metropolitana do Rio de Janeiro até o momento. Dessas, duas morreram e nove ficaram feridas. Este número se aproxima do total registrado no mesmo período de anos anteriores.
De acordo com o Instituto, a vítima mais recente se junta a uma triste estatística que se mantém alta ao longo dos anos. Em 2024, o número total de crianças baleadas (26) foi o maior da série histórica do Fogo Cruzado, que começou em 2016. Em 2023, 15 crianças foram atingidas por disparos, resultando em 6 mortes e 9 feridos. Em 2022, cinco crianças foram baleadas, com duas mortes.
Plataforma Futuro Exterminado expõe a dimensão da tragédia
Para dar mais visibilidade a essa triste realidade, o Instituto Fogo Cruzado lançou em 2023 a plataforma "Futuro Exterminado". O mapa interativo detalha os 728 casos de crianças e adolescentes baleados na Região Metropolitana do Rio desde 5 de julho de 2016.
Com 181 vítimas, as crianças de 0 a 11 anos representam 25% dos jovens baleados na faixa etária de 0 a 17 anos nos últimos nove anos. Destes, 47 morreram e 134 ficaram feridos. A plataforma e os dados coletados pelo Instituto servem como um doloroso lembrete da fragilidade das vidas que são ceifadas ou marcadas pela violência armada.
Foto: Divulgação
O crime ocorreu no bairro Parque Fluminense. Segundo as investigações iniciais, o alvo dos criminosos seria o tio da criança, um policial militar reformado, que estava com a família no momento do ataque. A morte do menino de três anos é a segunda de uma criança neste ano na Grande Rio.
Violência contra crianças: um cenário que se repete
O levantamento do Instituto Fogo Cruzado para 2025 já aponta um cenário preocupante. Onze crianças, com idades entre 0 e 11 anos, foram baleadas na região metropolitana do Rio de Janeiro até o momento. Dessas, duas morreram e nove ficaram feridas. Este número se aproxima do total registrado no mesmo período de anos anteriores.
De acordo com o Instituto, a vítima mais recente se junta a uma triste estatística que se mantém alta ao longo dos anos. Em 2024, o número total de crianças baleadas (26) foi o maior da série histórica do Fogo Cruzado, que começou em 2016. Em 2023, 15 crianças foram atingidas por disparos, resultando em 6 mortes e 9 feridos. Em 2022, cinco crianças foram baleadas, com duas mortes.
Plataforma Futuro Exterminado expõe a dimensão da tragédia
Para dar mais visibilidade a essa triste realidade, o Instituto Fogo Cruzado lançou em 2023 a plataforma "Futuro Exterminado". O mapa interativo detalha os 728 casos de crianças e adolescentes baleados na Região Metropolitana do Rio desde 5 de julho de 2016.
Com 181 vítimas, as crianças de 0 a 11 anos representam 25% dos jovens baleados na faixa etária de 0 a 17 anos nos últimos nove anos. Destes, 47 morreram e 134 ficaram feridos. A plataforma e os dados coletados pelo Instituto servem como um doloroso lembrete da fragilidade das vidas que são ceifadas ou marcadas pela violência armada.
Criança de 3 anos foi sepultada no Cemitério Nossa Senhora de Belém (Corte Oito), em Duque de Caxias |
Comentários
Postar um comentário